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3 desportos radicais que, provavelmente, ainda não experimentou

É uma pessoa ativa, que gosta de experimentar novas sensações e de estar em contacto com a natureza? Então este artigo é para si.

Coasteering

Considerado, pelos seus praticantes, uma das formas mais poderosas de viver a natureza, mergulhar em paisagens de uma beleza assombrosa e usufruir de experiências divertidíssimas, o coasteering é uma modalidade ainda pouco conhecida em Portugal. O seu surgimento aconteceu essencialmente na última década e encontra-se em fase de crescimento.

Nesta aventura, onde a adrenalina está sempre presente, caminhamos pela costa, progredimos a nado, efetuamos pequenas escaladas utilizando cordas, deslizamos num slide e experienciámos um rappel, sempre com muitos saltos para a água à mistura.

Esta é uma atividade em que existem vários níveis, todos eles possíveis de progredir à medida que se ganha experiência.
Pode ser praticada individualmente, ou em grupo, sendo uma ótima forma de redescobrir a costa portuguesa, principalmente os locais mais escondidos.

Não tem limite máximo de idade, podendo ser praticada a partir dos 8 anos. Para a sua prática são necessárias uma série de medidas de segurança sendo, por isso, aconselhada a assistência e acompanhamento de profissionais experientes. O uso do capacete, do colete flutuador, fato térmico e ténis, são alguns dos itens a utilizar, assim como um arnês, cordas ou kit de salvamento, para alguma emergência.

A zona da costa de Sesimbra e da Arrábida, devido ao cenário maravilhoso que combina escarpas, grutas, a envolvência de áreas protegidas com um belíssimo mar azul é a preferida dos seus praticantes.


Rafting

O rafting é um desporto de equipa, e aventura, que consiste na descida de rios rápidos em rafts – barcos insufláveis. Ao longo desta descida, os praticantes vão ultrapassando os obstáculos naturais que aparecem. Estreitos, remoinhos, quedas de água ou rochas são algumas das coisas que a equipa pode contar. Destreza, coordenação, espírito de equipa e força são, sem dúvida, os requisitos fulcrais para quem procura a aventura e adrenalina que este desporto radical proporciona.

Este desporto deve ser praticado, preferencialmente, entre o outono e a primavera, dado que os rios são alimentados pela água da chuva.

De acordo com a Federação Portuguesa de Canoagem, FPC, a disciplina de rafting, está englobada na especialidade de Águas Bravas, e é praticada em bolsas pneumáticas de 4 a 8 elementos, em rios de nível II ou superior. 
Apesar de, no nosso país, a disciplina estar muito ligada ao lazer, a FPC, tem no seu programa anual a realização de competições. A nível competitivo, a modalidade divide-se, normalmente, em três provas diferentes, com um foco especial para a prova de slalom, mas existindo também a competição head to head e descida.

Em Portugal, o rio Minho, o rio Paiva, o rio Tua e o rio Tâmega, são considerados os locais por excelência para a prática deste desporto.

Para a experimentar, basta estar em boas condições físicas, saber nadar e ter atenção ao percurso que quer fazer, pois algumas das descidas não são aconselháveis a jovens com menos de 12 anos.
Procurar uma empresa com guias certificados e que conhecem bem o rio, é uma das recomendações para realizar esta atividade em segurança.


Canyoning

Tendo Éduard Alfred Martel, pai da espeleologia, no final do século XIX, como pioneiro na exploração de canyons (canhões) e desenvolvimento de técnicas, o canyoning ou canionismo é uma prática desportiva que consiste na exploração progressiva de um rio, transpondo os obstáculos verticais e anfíbios que aparecem, através das mais diversas técnicas que aliam conhecimentos de escalada, saltos ou deslizamentos em escorregas naturais.

É considerado um desporto bastante seguro, que promove o contacto com a natureza, transmitindo assim uma sensação de liberdade e harmonia constante.

Segundo a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, FCMP, regiões como as serras de Guara, em Espanha, e de Verdon, em França, transformaram-se em verdadeiros santuários da atividade devido à sua pitoresca morfologia e inacessibilidade. Por sua vez, em Portugal, o Gerês e a Madeira são das zonas preferidas dos praticantes.