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Benefícios dos Alongamentos

Quantos de nós não saltamos a etapa de alongar por achar que não é necessário ou porque já não temos tempo para isso? No entanto, esse é um hábito que temos de combater, pois terminar o exercício físico com alguns exercícios de alongamentos é bastante benéfico. Uma melhor flexibilidade ou promoção de relaxamento são algumas das vantagens que dele advém. Contudo não são as únicas, existem mais benefícios que podemos retirar deste hábito que deve ser realizado tanto no início como no fim da atividade física.

Os nossos músculos estão em constante movimento, seja a dormir, a praticar exercício ou a trabalhar. Esta dinâmica implica uma contração e um período de relaxamento. Quando estes dois movimentos não são executados de modo assertivo coloca-se em risco a flexibilidade e saúde muscular. Os alongamentos são movimentos contrários à contração e que têm como objetivo manter a flexibilidade muscular, reduzir a tensão gerada com o movimento e alongar as fibras musculares, prevenindo possíveis lesões. Todos nós podemos beneficiar da sua prática, principalmente à medida que vamos envelhecendo e, consequentemente, perdendo a elastecidade do nosso corpo.


Quando alongar?

- Após acordar – o nosso corpo, durante o sono prolongado, mantém a mesma posição, o que promove alguma rigidez muscular e articular;
- Sessões de treino e flexibilidade;
- Durante o período de trabalho ou estudo – especialmente se estivermos durante longos períodos na mesma posição corporal. O aconselhado é que, a cada duas ou três horas, se faça cinco minutos de alongamentos, aliviando desta forma algum desconforto e promovendo uma otimização da concentração e produtividade.


De que forma é que devem ser realizados?

O ideal é alongar todos os dias, para obter melhores resultados, mas lembrando-se sempre que não deve exagerar, de forma a evitar distensões das fibras musculares – uma lesão provocada pelo excesso da prática. Devem ser executados lentamente, até se chegar ao ponto de tolerância máxima sem dor, durante 15 a 30 segundos sem interrupções. A respiração não deve ser contida, sendo o mais correto inspirar no início do alongamento e expirar durante a tensão muscular.


Vantagens

Melhora a postura

Músculos tensos podem causar má postura, principalmente quando falamos dos músculos do tórax, costas e quadris. Assim, alongar regularmente reduz a tensão muscular e alivia o desconforto que surge com a má postura.


Elimina o excesso de ácido lático

Quando sujeitamos o corpo a um esforço intenso, o organismo produz ácido lático a partir das nossas reservas de glicose. Esta é uma resposta natural do metabolismo, mas que, quando em excesso, pode fazer com que os músculos fiquem doridos e cansados.
Assim, de forma a evitar esta situação, é aconselhada uma sessão de alongamentos, que ajudam na reposição da normal produção de ácido lático a nível muscular.


Melhora a flexibilidade e previne lesões

O efeito aqui é proporcional à frequência com que são feitos: quanto mais fizermos, melhor será a flexibilidade. A médio prazo, na prática, irá também ajudar nas atividades diárias, durante o exercício e ainda a prevenir lesões e dores musculares.


Reduz a rigidez e a dor muscular

Quando praticamos exercício físico, principalmente de maior intensidade, os nossos músculos são obrigados a realizar várias contrações. Esta movimentação poderá dar origem a alguma rigidez e dor, algo que pode ser minimizado com a realização de alongamentos após o treino.


Alivia a tensão e ansiedade

Normalmente, em momentos de maior tensão e/ou ansiedade, as zonas do corpo que são mais afetadas são os músculos dos ombros e pescoço, por isso, alongar estas zonas pode ajudar a aliviar a tensão e a obter uma sensação de descompressão do stress de que essa zona é alvo.


Regula o fluxo sanguíneo

Outra das vantagens é permitir que, ao alongar, o organismo volte, através de um ritmo mais regular, a fazer o sangue fluir a nível muscular. Desta forma o ritmo cardíaco volte a normalizar, pois os músculos são alimentados por oxigénio e nutrientes que circulam na corrente sanguínea.


Fontes
NCBI
Science Diret
NCBI